segunda-feira, 13 de julho de 2009

terça-feira, 23 de junho de 2009

A Históris das Coisas, Annie Leonard




Um vídeo impressindível para todos os que se afundam, a cada dia que passa, no mar do descartável que é esta vida que os meios de produção nos enfiou goela a baixo durante o século vinte. Um modo de produção caótico, excludente e revoltante para os que têm um mínimo de comprometimento coletivo.

Neste vídeo a ambientalista Annie Leonard apresenta uma sintese de sua investigação por duas decadas ao redor do mundo sobre a forma como os manufaturados são feitos. Desde sua exploração como matéria prima até os mecanismos que motivam a compra pelo consumidor final. Em pouco mais de vinte minutos ela nos brinda com sua lucidês e choca àqueles que convivem com esta forma de vêr e conviver com nosso meio ambiente.

O que o vídeo nos demontra é que estamos no fim de uma forma de produzir que se recusa a ser subjugada por conta das forças políticas e finacêiras que as mantém. Nos mostra também que as auternativas já existem, que já são utilizadas e que podem ser substituidas por um modo de produção cíclico e sustentável, bastando a boa vontade das pessoas em motivar seus ambientes a produzirem de forma menos destrutiva e continuar a se dsenvolver.

Baixem o filme, levem as escolas, mostrem a suas famílias, procurem mais infiormaçãos sobre modos de produção sustetável, e lembrem-se que toda longa jornada se inicia com um primeiro passo. Você ja deu o seu?

BAIXE A HISTÓRIA DAS COISAS AQUI

quinta-feira, 4 de junho de 2009

O Mundo é dos Styles ::: Richard Cheese (Lounge Against the Machine) - Aperitif for Destruction





Conheci a pouco e já me tornei o novo fam número um. Este projeto consiste em uma banda que faz covers de grandes sucessos (do rock, pop, hip hop, alt rock e outras cositas)em versão louge ou jazz.

Com um homor mordaz e melodias muito bonitas esta banda vem desde 2000 fazendo shows e lençando discos divertidos onde são reevistas músias do U2, White Stripes, Byonce, Michael Jackson, Guns and Roses, Britney Spears e outros tantos.

Uma ótima trilha para quem busca diversão e um som diferente e original com aquelas conções que embalam nossas vidas. Afastem os móveis e preparem o sacode risadas pois Dick Cheese e sua trupe estão chegando.

Download AQUI

quarta-feira, 3 de junho de 2009

NICO - CHELSEA GIRL



Grande nome dos anos sessenta e setenta, na música, na moda, no comportamento, Nico é e será por muito tempo uma inspiração para os melancólicos e todos que se afetem pela sensibilidade de seu minimalismo musical extremamente belo.

Descoberta por Andy Wharol, Nico despontou e se tornou conhecida por fazer parte do clássico grupo The Velvet Underground. Produzido por Andy com a fina flor do rock alternativo esquisitão dos anos sessenta, o Velvet continua sendo um material imprescindível para quem se diz entendido de música

O disco deste post é o primeiro solo de Nico após sua saída do Velvet Underground. Com melodias extremamente simples e hipnóticas, letras tristes e belas, esse disco se tornou um dos maiores clássicos do rock. Com sua voz grave e sua beleza de musa Nico brinda seus ouvintes com o que ela tem de melhor.

Nico morreu em 1988, enquanto andava de bicicleta em Ibiza ela teve um enfarto e caiu. Na queda ocorreu uma lesão em sua cabeça levando-a a falecer por conta de uma hemorragia cerebral, pouco tempo depois de ter largado o vício em heroína e álcool. Um fim triste, controverso e singelo, como Nico.

CHELSEA GIRL AQUI

quarta-feira, 29 de abril de 2009

Voltei, em grande estilo. COFFY - (1973)



Sei que não é bom julgar um livro pela capa mas neste caso dá para aplicar essa regra. Coffy é um dos grandes filmes do estilo Blacksploitation, ao lado de Shaft, Superfly, Foxy Browm e outros tantos que fizeram escola é inspiraram muitos dos grandes diretores de hoje, o mais explicito e confesso deles é Quentin Tarantino.

Coffy é a protagonista, interpretada pela belíssima Pan Grier (Jack Browm), o maior nome feminino do estilo blackesploitation. Se trata de um mulher que vai em busca de fazer justiça com as pórpias mãos em uma cidade dominada por traficantes no velho estilo Chales Bronson, sendo que no lugar de um pistola ela uma uma escopeta que é para arrebentar logo com todos os motherfuckers. Mas é a trilha sonora que dá o clima e suingue destes filmes cheios de ação, violência, critica social, crioulos styles e gostosas das mais distintas variedades.

E é esta trilha sonora que venho postar hoje para que todos possam curtir um pouco dessa febre que contagiou os anos setenta e ainda hoje influencia a musica, a moda e o cinema. Curtam esa grande obra de Ron Ayers. Recomendo também as trilhas de Superfly feita por Curtis Mayfield. Nada mais para ser dito, baixem e bailem.

Trilha: AQUI

Filme (Torrent e Legendas em espanhol): AQUI

quarta-feira, 15 de abril de 2009

Opoio Uma Comunicação Competente

Regulamentação. A chancela da competência ou a lacuna para profissionais medíocres?



Nas últimas semanas um tema vem importunando os profissionais de comunicação, especialmente os jornalistas. O Supremo Tribunal Federal discute a possibilidade de mudar a lei da imprensa relacionado à titulação acadêmica do profissional do jornalismo. É fato que, mesmo antes da existência de faculdades de jornalismo, comunicadores já produziam e repassavam informações com o intuito de atualizar o leitor sobre os últimos acontecimentos ocorridos. Não seria a carta de Pero Vaz uma matéria cobrindo o mais novo descobrimento da corte portuguesa? Se não foi um jornal foi no mínimo um editorial dando a opinião do escritor sobre o que viu e o que sentiu nestas novas terras.
Voltando ao raciocínio inicial. A profissão de jornalista possui incontestavelmente uma responsabilidade social profunda por relacionar fatos e notícias a interpretações e valores específicos. A isenção necessária, a narrativa “imparcial”, e toda a mecânica do fazer jornalístico fazem desta profissão uma ciência mais vinculada a prática que ao fazer científico. Mas e a produção de teorias sobre o fazer jornalístico? Do que se trata um teórico que pesquisa e produz um conteúdo relacionado a teorias a acadêmicas da comunicação. Tal profissional não merece sua titulação?
No entanto nem tudo são flores. Com o grande aumento de instituições de ensino superior no Brasil nos últimos dez anos, muitos profissionais são formados a cada a ano e concorrem a uma vaga um mercado que não cresce na mesma velocidade que este volume de profissionais. Mercado construído em boa parte por indivíduos de outras áreas.
Mas então, para ser jornalista não basta saber escrever? O raciocínio não é tão simplista assim. Com este montante de pessoas formadas e gabaritadas a serem jornalistas fazendo frente a outros tantos profissionais, que construíram seu nome no mercado da comunicação anteriormente, o jornalismo entra em crise e se dá um grande embate de gerações e interesses.
Outra peculiaridade está em analisarmos o nível de ensino das escolas superiores no Brasil, que se constitui pelo modelo mais prático para formar o profissional, sem ter uma preocupação mais profunda com a conceitualização deste indivíduo. Assim, vão para um mercado em busca de sua querida vaga uma boa quantidade de profissionais medíocres que acabam por encaixarem-se no mercado por possuírem a sua “chancela de competência” que vem a ser o diploma. Creio que a discussão só começou que ainda veremos uma série de debates e manifestações sobre o tema. Nesta conversa cada um tem seu lado; sindicalistas, empresários e sociedade civil não podem convergir, mas também não devem ficar cada um em seu quadrado. O que eu digo nesse caso, além de tudo já dito, é um grande VIVA por saber que a chama das discussões sobre a qualificação está acesa , seja do jornalista ou não, o importante é poder debater e chegar, quem sabe, a uma conclusão. Ou não.

terça-feira, 7 de abril de 2009

Manifesto Aturdespetaculeucemivigilante

Não há como piorar
a dor é palavra sem poesia.

segue como semente
agudamente crescente
a qual brota e já não traz
nada de latente.

A dor é solo, a inspiração é céu.
tanta distancia os fazem desconhecidos.

Grandes coisas diz o espelho
que daquele que o quebra
multiplica o reflexo.
e o que se vê
mesmo que se corte
é o que traz a vista o sangue,
raspa de vida moribunda
instante de graça não coagulada.

poesia de verdade é só o espelho,
olhos alheios que não enxergam
se não forem vistos.

quarta-feira, 14 de janeiro de 2009

Nick Cave & The Bad Seeds / Murder Ballads



Não vou falar muito desse cara o qual eu sou fan há um bom tempo. Para quem ainda nao teve o prazer Nick Cave é australiano e é um dos maiores ícones do pós-punk e do dark-cabaret, estilos que yo adoro mucho. Ídolo inconteste de góticos e afins ele é antes de tudo ácido. Com tiradas diretas e ironias finas em suas letras, este doidão que ja viveu no Brasil critica o mundo, os valores, a si mesmo, enfim a tudo ao seu redor. Faz isso de uma forma muito bem humorada embora seu astral seja tanto a trevas, de mortes violentas a música gospel, de Kille Minogue a PJ Harvey, do alfa ao ômega, assim Nick Cave faz seu som neste disco com sua forma aterrorizante de encantar. Sempre diferente, instigante e viciante. Espero que gostem de Murder Ballads. Um album que não é novo, mas dá um atral de novidade a vida ordinária em um domingo pela tarde noite à dentro.

Aproveitem: Nick Cave & The Bad Seeds - Murder Ballads

Veja aqui Where the Wild Roses Grow - Nick cave e Kille Minogue


Veja aqui Henrry Lee - Nick Cave e PJ Harvey

sexta-feira, 19 de dezembro de 2008

Fela Kuti - Expensive Shit / He Miss Road. O som para apreciadores de frutos do mar.


Para cantar e bailar eu posto dois grandes discos do mestre Fela Kuti. Grande personagem que teve uma vida interessantíssima e produziu um som mais que fantástico. Vim postar o material que me fez conhecer o Niger Fela e me transformar em fã imediato do cara. Vale muito a pena.

Com vocês Fela Kuti - Expensive Shit / He Miss Road

Afastem os moveis e separem os camarões.

Sigus Rós - "Með suð í eyrum við spilum endalaust"


Uma das bandas mais conhecidas e aclamadas do rock alternativo, os islandeses do Sigur Rós lançaram em 2008 seu sexto álbum, com algumas diferenças dos trabalhos anteriores. Neste disco há espaço para as músicas lentas, longas e lindas, estilo pelo qual ficaram conhecidos. No entanto, o diferente está em harmonias mais pesadas de algumas das faixas que diferem da maioria dos trabalhos anteriores. Vale a pena dar uma olhada no clipe de "gobbledigook"com seu clima "libera-geral" onde uma grupo de pessoas peladas correm, dançam e celebram de forma primitiva ao som da música. Vale a pena conferir este disco. E aos que não conhecem recomendo o site da banda para conhecer melhor esse pessoal.

Com vocês Sigus Rós - "Með suð í eyrum við spilum endalaust"

Vejam aqui o clipe de
"gobbledigook"

Manifesto Politiegoistimeditokafkiano

É por um braço de cadeira
que me concentro.

E colocado dentro
o pensamento se distingue
e personifica-se
num cosmomente
extremamente frugal.

Acaba sendo bom
uma descarga mental.

A vida funciona assim
não escolhe local ou hora
e sim sentido.

Estupidez é pensar
que os homens crescem
em grandes passos,
quando as ideias
gritadas e chanceladas
são tidas nas quartas-feiras mais opacas
reparando-se em braços de cadeira
ou coisa equivalente.

Brave new diva!!! Sharon Jones & The Dap-Kings "100 days 100 nights"


Já ouviram falar de música com gosto? Pois este o o caso de "100 days 100 nights" de Sharon Jones, lançado em 2007. Todas as músicas tem o sabor dos anos 6o e 70. Basta reparar no visual do álbum, que se estende por todas as faixas do disco. Com uma levada empolgada e emocionante esta norte americana já tem seu lugar no hall das melhores cantoras da atualidade. Basta escutar para comprovar. Junto a ela estão os músicos do The Dap-Kings, mais conhecidos por terem gravado com Amy Whynehouse o álbum "Back to Black". O que posso dizer é que escutem. Aqui há Funk, Soul e Rithn&Blues de alta qualidade. Aproveitem. Escutem durante 100 dias e 100 noites e com certeza vão querer escutar o resto do ano inteiro.

Com vocês Sharon Jones and The Dap-Kings "100 days 100 nights"

quarta-feira, 24 de setembro de 2008

Manifesto Licergiofonoalestendodissuasivo

Belizário tem um enxame
De esquisitas coisas em mente
Vozes lhe dizem o que fazer
Se matar foi por elas
Se morrer foi por elas

Vozes lhe disseram
que não tenha vergonha dos poemas
que possa se alastrar com eles
e se tornar vozes como elas

Respostas e caminhos alheios
Traçados vicinais pavimentados
por palavras de outrem

Belizário aprendeu
Que com vozes não se meche
Pelo menos lhe rendeu
Louro perdidos sem cheiro
Ainda dado como prêmio

quinta-feira, 4 de setembro de 2008

Manifesto Espandoalvulsodeliriométrico

Silêncio que de tão intenso
aceita seu rompimento
por qualquer ruído

arrasta seu barulho
distante poucas portas
do ordinário ruidoso
do qual de si
escuta sussurro
rompidos por gritos
de palavras de ordem

na reclusão a alegria
perfeita razão
como quando nos vimos
cantamos juntos
canções dos outros
por uma última vez.

quinta-feira, 25 de outubro de 2007

Juliette and The Licks - Four on the Floor

Quem já viu Juliette Lewis como Malory não vai se surpreender muito com o fato de ela ter uma banda punk (alias puta banda). Na verdade vão ver que ela está bem a vontade com os vocais loucos, muito rock, comm um flerte pelo folk, blues e até um pouco de pop.
Ela vai tocar no Tim Festival, fui atraz de conhecer e ja me viciei.
Esse vale mesmo a pena.

terça-feira, 16 de outubro de 2007

Cansei de Ser Sexy




Sugestäo da minha amiga DIGESTA.
Let,s shake beiber!!!



terça-feira, 18 de setembro de 2007

Manifesto Romantietiliminusculiturgivertiginoso

O não quero como boa noite
dá sono ao olho zonzo
e fim no zumbido que seguiu
desde cedo metrometro do raciocínio.

A vertigem horizontal inicia caldaloza
a decantaçãosudorípara
da dispozição noturma
em frustração matutina

Cedo o sarro das nossas bocas nos amanhece
com uma raspa íncomoda de luz
que nos revela matinal, uniforme, honestamente
nus, pulidos,sedentos e baratinados

Enfim ao meio desse dia vesgo
um chamado de chama
mas agora nem em chame
que longe estarei
destilado, desligado de tudo
até do que mais quero
iluzões na dispercepção
do presente

Chemical Brothers - We are The Nigth


Há tempos não escutava um disco tão bacana de eletronico. Aqui estão músicas que vao embalara as psistas por um tempo. Batidas diferentes, influência do rock dos anos 90, retro dos anos 80, algum hip-hop e muitas parcerias nesse disco que com certeza é um divisor no estilo dos Djs mais escutados e imitados do mundo. Talvez hajam quem nao va gostar mas isso são para os o dia pq o disco foi feito por eles para nós que somos a noite.
Aproveitem que vale a pena.

terça-feira, 11 de setembro de 2007

Manifesto Beliconflituogastroimpliciprocessomatizante

Sentimento mórbido
dos meus órgãos pulsativos
repugnando a graça
das dos ruminados digestivos

terça-feira, 28 de agosto de 2007

VOLTA - Björk

Ultimo disco mais preferida e alienígena das divas para mim.
Disco divertido, emotivo e como sempre inovador.
aproveitem, atenção para as músicas Earth Intruders, Dull Flame of Desire e Declare Independence.
Apertem os cintos e boa viagem

http://lix.in/4e80f1

Manifesto Iluzionauticotranzeunte

Se o mar se balança
cambaleia a luz
reflete 0 verde
e ilude o peixe

Manifesto Escabroteratologiobiblliobipolar

Caderno de notas tristes
capa dura
e páginas arrepiadas
pelo vento alegre

segunda-feira, 27 de agosto de 2007

::Ellen Allien & Apparat / Jet (Remixes)::


Som da melhor qualidade se gosta pelo menos um pouco de Música Eletrônica
Pra quem conhece não precisa nem meia palavra.
Pra quem nunca ouviu falar Ellen Allien é de Belim e Apparat da Islândia.
Aqui eles são mechidos e remechidos por outros que remixam um dos trabalhos do album que os dois lançaram juntos
Viciante, suave e agora disponível.
SENHA: nodatta.blogpost.com

::Samba Soul 70:: Manifesto Nostalgiufanoafro. Laroiê Exú!


O melhor do Samba Soul Brasileiro.
grandes músicas, belas histórias, uma viagem.
baixem e saiam dançando, sorrindo e cantando.
Atenção para a música Pricesa Negra de Angola, puro afrobeat!
Aproveite seja você quem seja

http://www.mediafire.com/?0n2ubxt19bw

quinta-feira, 23 de agosto de 2007

Manifesto Plurifluvinecromático

Rio mestiço
que quando vem
vem de longe
traz tudo que é coisa
tudo que é cor

Manifesto Autofagicobotanimastuboneural

Ofídio que come
do próprio rabo
não come até o fim
por ser cabeça

terça-feira, 7 de agosto de 2007

Manifesto Endocrinosociogastropsicológico

O obeso é uma obra prima
do próprio obeso.
Ele cresce durante toda a existência
e sua forma adiposa,
suas dobras,
seus odores,
contam a história trágica
da vida cômica do obeso.
Toda a vida é doada
ao prazer,
a compulsão,
a gula,
a compensação,
ao desprendimento deste obeso.
Desprendimento porque
esta anti-forma anti-dionisíaca
reflete todo o mundo
na ingestão de tanto glutamato
de tanto emulsificante, espessaste,
saborizantes e citratos,
por ser complexo e esférico.
A vida está cheia de obesos.
Obesos assumidos que conseguem sorrir
e obesos raquíticos que morrem a míngua.
A vida do obeso é sua idéia
seu corpo sua intervenção
sua forma a ditadura
dos anti-padrões
no anti-hoje onde vive o obeso.
Contemplar o obeso interior
é poder conviver mesmo sem significado
com os significados da vida.
O obeso é o contra.
É o lado em nós que cresce a vida toda
e se mantém em casa
com impulsos gástro-neurais,
elasticalcificando
o medo do que há fora,
e reter tudo dentro,
como um bicho que espeara o dia
da ibernação final de dormir
e não acordar pelo medo do espelho.
Todo o obeso individual é aquele que se toca.
E que mesmo arqueado e sozinho
afunda o superego em seus
confortáveis labirintos adiposos
e goza frenético.
Assuma seu obeso.
Liberte sua contra-psique.

sábado, 26 de maio de 2007

Lixo Hospitalar ou o Manjar Popular

Oferendas, reverências
que te dispõe com gentileza
a contingência e referencias.
A diferença do que enterram
e o que colocam a mesa
é só um pouco de sal
para o desgosto insosso
descer melhor
pelas gargantas amargosas

quarta-feira, 2 de maio de 2007

Manifesto Oftalmosupraepistoanimalesco (corredor-castigo)

meus olhos de presa
não são de mim
são de minhas laterais
que de um lado branco
do outro nada
os olhos de presa
não conseguem ver adiante